terça-feira, 31 de maio de 2011

NAPNE - NÚCLEO DE APOIO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECÍFICAS


Emille Cristina Souza
Helen Denise Daneres Lemos

NAPNE é o setor que, dentro da instituição, articula processos e pessoas para a implantação/ implementação da Ação TEC NEP - Tecnologia, Educação, Cidadania e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Específicas – cuja ação visa à inserção das pessoas com necessidades específicas (deficientes, superdotados/altas habilidades e com Transtornos Globais do Desenvolvimento) em cursos de formação inicial e continuada, técnicos, tecnológicos, licenciaturas, bacharelados e pós-graduações das instituições federais de educação profissional e tecnológica, em parceria com os sistemas estaduais e municipais de ensino.
Tem como objetivo principal criar na instituição a cultura da "educação para a convivência" e aceitação da diversidade
No âmbito interno das Instituições Federais, o NAPNE é o principal lócus de atuação no processo de inclusão, com o(a) Coordenador(a) designado(a) por portaria do(a) então Diretor(a) Geral. O corpo de apoio é composto por sociólogos, pais de alunos, docentes, técnicos e os próprios alunos que buscam por meio de diversos caminhos, possibilidades para ingresso, permanência e saída com sucesso de alunos com necessidades Educacionais Especiais. O NAPNE está instituído nos cinco campi do IFB.

15 e 16/02/2011



Participação no I Encontro de Assessorias e Congêneres de Ações Inclusivas da Rede Federal de EPT Inclusiva, realizada pela SETEC/ MEC, na sede do MEC.
Houve pouca representatividade dos outros institutos. Além do IFB, estiveram presentes apenas IFMS, IFSUL-RIOGRANDENSE, IFRR e IFTO.

No primeiro dia, assistimos a uma palestra do Gestor central da Ação TEC NEP, Franclin Nascimento, que abordou a temática" A EPT como ferramenta de inclusão - possibilidades". Também participamos de um debate - As Ações Inclusivas e seu desenvolvimento integrado.
No dia 16, pela manhã, elaboramos um documento - Proposta de Trabalho unificado com definição de atribuições e área de abrangência das Ações Integradas de Inclusão na Rede Federal, que já vem ocorrendo, porém com denominações diferentes. Por exemplo: No IFSUL-RIOGRANDENSE é representada por uma Diretoria de Ações Inclusivas(DIRAI),vinculada à Reitoria; no IFB, pela Coordenação de Pojetos Especiais, viculada à Pró-Reitoria de Extensão.
À tarde, fomos ao Conselho Nacional de Educação onde acontecia a reunião do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - CONIF
. Na ocasião, Franclin apresentou aos reitores a palestra: Ação TEC NEP - Humanizando a Educação Profissional e Tecnológica. Também houve a entrega da Proposta de trabalho unificado que havíamos elaborado pela manhã.



28 e 29/03/2011



Reunião de Trabalho para implantação de cinco centros de formação de treinadores de cães guia. Planaltina será um deles.



Objetivo da reunião: pensar na proposta de trabalho que possibilite a criação de cinco centros de formação de treinadores de cães guia, tendo como refer6encia o Campus Camboriú do IF Catarinense.



Participantes: Gestão central Ação TEC NEP, Representante do Instituto Hellen Keller (SC), Presidente da Ong Cão guia Brasil (RJ), Representante da Secretaria de Direitos Humanos, representante da Coordenação Geral da Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Representante do IF Catarinense e Representante do IFB.



Local: Sede do MEC








segunda-feira, 30 de maio de 2011

TAGUATINGA OFERECE CURSOS DE EXTENSÃO


Eduardo Dias Leite
Professor de Gestão do campus Taguatinga - IFB

WORKSHOP SOBRE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 


Uma forma de profundar o conhecimento, na área financeira, é verificar na prática, como se dá esse mecanismo, conversando com os agentes envolvidos no processo, levando os questionamentos, para que essas pessoas demonstrem como encontraram a solução para os problemas e superaram os desafios.
A presença “in loco” no ambiente onde são gerados os negócios e movimentação financeira, permite uma perfeita noção de como se dá esse processo e é possível perceber o que motiva as pessoas a seguirem adiante, bem como quais são os desafios que nos espera quando ingressamos nesse segmento.
O objetivo do workshop foi levar aos alunos do curso de Gestão de Financeira uma compreensão prática do processo, através de palestras e, posteriormente, visita e contato com os trabalhadores que desenvolvem esse trabalho no Banco do Brasil S.A., agência Taguatinga Centro, onde tiveram oportunidade de, após uma palestra no auditório do campus Taguatinga com o Gerente Geral da Agência, Sr. Paulo Miguel R. Schumacher, expor seus questionamentos e de verificar a exposição sobre as linhas de créditos e como atua esse agente financeiro no mercado.
Esta é uma das ações de Extensão do ano de 2011, de uma série de eventos que pretendemos promover, com o intuito de colocar os nossos alunos no mundo do trabalho, possibilitando uma oportunidade de trabalho, bem como uma ocupação que lhes proporcionem uma renda e possibilidade de crescimento profissional. 


 

WORKSHOP SOBRE COMPRA E VENDAS



Uma forma de fixar o conhecimento, no processo de compra e venda, é verificar na prática, como se dá esse mecanismo, conversando com os agentes envolvidos no processo, levando os questionamentos, para que essas pessoas demonstrem como encontraram a solução para os problemas e superaram os desafios.
A presença “in loco” no ambiente de produção e venda permite uma perfeita noção de como se dá esse processo e é possível perceber o que motiva as pessoas a seguirem adiante, bem como quais são os desafios que nos espera quando ingressamos nesse segmento.
O objetivo do workshop foi levar os alunos do curso Gestão de Vendas a buscar uma compreensão prática no processo de compra e venda, através de palestras e contato com os trabalhadores e maquinários da VIA A, fábrica de calçados que produz para a Agittus Calçados e de uma visita à loja da Agittus Calçados em Taguatinga Centro, onde tiveram oportunidade de uma palestra com o Gerente da loja, Sr. Adilson Dias Novo. Expuseram seus questionamentos e tiveram a oportunidade de verificar a exposição da mercadoria nas vitrines e a estratégia para venda que a loja pratica.



quarta-feira, 25 de maio de 2011

A DERROTA DA VERDADE

por Paula Petracco

Ontem (24/05/2011) assistimos a um triste espetáculo na Câmara Legislativa do nosso país, local que deveria ser a representação máxima dos anseios da população, onde os deputados comemoravam como se fosse uma final de copa do mundo, as alterações do Código Florestal Brasileiro!
Triste, muito triste constatar que os representantes eleitos pelo povo estão na Casa de leis defendendo os interesses próprios e das empresas transnacionais responsáveis pela pífia "Revolução Verde" como a Monsanto, Bayer, Syngenta e outras, que querem tornar o nosso planeta um mar de trangênicos nutridos pelos fertilizantes que eles mesmos fabricam, "defendidos" da natureza ao seu redor pelos agrotóxicos que eles mesmo fabricam!
As florestas estão sendo devastadas a uma velocidade impressionante no mundo todo, devido aos mesmos interesses em todos os lugares: madeireiros, criadores de gado, "Revolução Verde", entre outros. (leia mais em: http://www.institutoaqualung.com.br/info_desmatamento26.html).
O desmatamento no Brasil já aumentou mais de 500% nos últimos dias segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que divulgou na semana passada que o desmatamento na Amazônia em abril havia sido 570% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. “Há uma clara corrida pelo desmatamento incentivada pelas modificações efetuadas no código”, diz Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace. “Quem está em campo sabe que essa explosão do desmatamento não é comum nessa época. A devastação geralmente começa no período da seca.”
Triste, muito triste ver a cena mostrada pelos jornais de ontem, do "correntão" destruindo árvores de mais de uma tonelada em segundos, o Mato Grosso virando pasto fino pela ambição de fazendeiros inescrupulosos que ainda dizem que depois recuperam... recuperar o que?
Os interesses espúrios estão muito bem representados pelos 410 votos SIM (a favor das alterações do Código Florestal, que comprometem a biodiversidade do país e a sustentabilidade da agricultura brasileira) contra os 61 NÃO (contra as alteração insustentáveis do Código Florestal).

Saiba quem foram os deputados votantes pelo link da Câmara dos Deputados
e tome uma atitude, não vote mais em quem não representa seus anseios, pois os interesses que esses deputados representam vão desde os que querem continuar des-matando a qualquer custo, como os madeireiros que mataram ontem José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assentados no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna – PA, passando pelos donos das grandes empresas e empreiteiras que querem fazer suas grandes obras e empresas a qualquer custo (seja ele social, cultural, ambiental e mesmo econômico) e assim financiam as campanhas dos políticos, até, obviamente, os grandes ruralistas que vêm se infiltrando em peso nas casas Legislativas.

Quando teremos uma mudança de visão de nossos políticos, que só veem o próprio bolso como luz no fim do túnel?
Como maravilhosamente canta Elis, QUERO, não por um mero romantismo de AMBIENTALISTA, mas por saber, por temos CONSCIÊNCIA e CONHECIMENTO de que, se não tomarmos atitudes urgentes para que o Brasil e o nosso planeta mudem o rumo do tipo de desenvolvimento que vem sendo traçado, as consequências são e serão desastrosas!
Queria poder dar melhores notícias, mas ontem sofremos UMA DERROTA DA VERDADE, A VERDADE QUE TODOS NÓS QUEREMOS, A VERDADE DE UM MUNDO MELHOR!

terça-feira, 24 de maio de 2011

PRECONCEITO RACIAL E OUTROS


Fábio Costa


O preconceito, ou seja, o pré-julgamento diante do que ainda não se conhece, ou não se provou, já é palavra conhecida desde sempre. Naquela época, um dos seus maiores expoentes era o chamado preconceito racial. Nessa época as pessoas eram distinguidas ou melhor classificadas de acordo com a sua cor/raça.
O tempo passou e essa forma mais aparente de preconceito foi substituído por um racismo implícito, não diminuindo, assim, essa desigualdade racial. Todavia, esse pré-julgamento não existe apenas em relação a raça. Suas espécies são várias, como o preconceito à forma física, ao gênero, a idade, entre outros.
Atualmente, as diversas formas de preconceito estão sendo cada vez mais combatidas pela população, por organizações e até mesmo pelo Estado. Está presente na Constituição Brasileira que todos são iguais perante a lei e que todos são livres para se expressar desde que não haja contrário a Lei.
Uma das formas de diminuir esse preconceito é investir em educação, no ensinamento da ética, dos princípios e dos valores, que podem ser ensinados e aprendidos não só na escola, mas dentro das famílias, no local de trabalho, ou em qualquer meio que haja interação social
É preciso acabar com essas diferenças sociais que só prejudicam o desenvolvimento das nações. Nem sempre é preciso aceitar essas diferenças, mas com certeza temos que respeitá-las. O banimento de todo ato preconceituoso é necessário para o bom convívio da sociedade e para o desenvolvimento social do país.

domingo, 22 de maio de 2011

EXTENSÃO - UMA PARTE DO TRIPÉ




Saléte Moreira
Pró-Reitora de Extensão do IFB


A Educação Profissional e Tecnológica vive um momento de muitos desafios e também de conquistas. O processo de expansão que resultou na criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é, sem dúvida, a maior delas. Dentre os desafios, um dos mais expressivos é oferecer Formação Inicial e Continuada, Educação Profissional e Tecnológica em nível médio, cursos de Licenciaturas, Tecnológicos, Pós-Graduação em nível de mestrado e doutorado, bem como o PROEJA que veio para saldar uma dívida com a parcela da população que não teve a oportunidade de estudar no seu tempo próprio.
Os Institutos Federais trazem para o cenário brasileiro uma proposta de educação vinculada a um projeto de sociedade inclusiva. Sua construção está fundada na igualdade política, econômica e social, necessitando, portanto, de uma escola vinculada ao mundo do trabalho a partir de uma perspectiva radicalmente democrática e de justiça social.
Desta forma, a educação não acontece apenas nos espaços de educação formal. Vincula-se às experiências em todos os espaços da sociedade e se mostra nas ações das organizações sociais. De forma articulada, tem um papel educador na construção de uma cultura de bases solidárias que se opõe ao individualismo neoliberal.
Assim, para a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica torna-se definidora a sua posição na forma de relacionamento com a sociedade, com o ensino formal e informal. A concepção de educação não se limita à ação escolar, mas envolve a comunidade. O mundo do trabalho observa nas suas ações a tríade ensino, pesquisa e extensão desenhando, assim, um cenário cooperativo e emancipatório.

“ Os incisos de VI a IX(lei 11.892/2008) devem ser interpretados conjuntamente. Eles nos indicam um modelo institucional visceralmente ligado às questões da inovação e transferência tecnológica sem deixar de lado a dimensão cultural e abusca do equilíbrio entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. É ressaltado o estímulo ao empreendedorismo e ao cooperativismo. No espirito da lei, percebe-se como eixo da atuação dessas instituições um projeto de formação emancipatória. Em tal proposta, não cabe a compreensão de empreendedorismos em sua acepção restrita de competitividade e individualização da responsabilidade pelo sucesso ou fracasso profissional. O empreender é entendido em sua dimensão criativa e no comportamento pró-ativo na busca de alternativas viáveis para a solução de problemas coletivos.
Na maior parte de suas finalidades, observa-se a insistência no estabelecimento de uma relação transformadora com a sociedade. Nesse sentido, as ações de extensão são e funcionam como um laço entre as demandas sócias, ensino e pesquisa , devendo impactar na contínua revisão e harmonização do ensino e da pesquisa com as necessidades socioeconômicas e culturais no diálogo permanente com os conhecimentos produzidos pela sociedade.”

Os institutos Federais tem oportunidades ímpares de transformar ou transpor um paradigma separatista entre ensino, pesquisa e extensão. É uma instituição que pode verticalizar a sua oferta, atuar territorialmente com as necessidades laborais da comunidade onde ele está fisicamente presente, está construindo estruturas físicas para desenvolver suas ações interagindo as ações de extensão, estudo e fazer pesquisa-ação.
O desafio está posto para aqueles e aquelas que vem para os Institutos trabalhar como professores, técnicos e gestores bem como para os estudantes. Podemos dizer que a vida não é segmentada, ela é sim complexa e interativa. Por que então segmentamos as nossas ações e práticas educativas? O nosso maior desafio é buscar e vivenciar práticas onde vamos superando a “separação” do ato de pesquisar, do ato de ensinar e do ato de dialogar com a comunidade.
A Extensão propicia várias leituras de acordo com o contexto histórico de cada nação, pois a forma de concepção do mundo auxilia na organização social. Nesse contexto, cabe à Extensão a importante tarefa de socialização do conhecimento. Nessa perspectiva, os Institutos tem a importante missão de promover a Extensão com vistas à participação da sociedade, buscando a difusão do conhecimento não dissociado da Pesquisa e do Ensino, cujos resultados devem proporcionar benefícios nos âmbitos da criação cultural, da pesquisa científica e tecnológica na rede de Educação, Ciência e Tecnologia do país.
A dinâmica da vida e a evolução do planeta nos dá a oportunidade de reinventar a indissociabilidade e buscar um ensino que busque soluções práticas e coletivas e em consonância com a sociedade.



sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Poder das Palavras (The Power of Words)

MULHERES MIL


Sheyla Villar Fredenhagem


As Pró-Reitorias de Ensino, Pesquisa e Extensão participaram do Programa “Mulheres Mil” a ser implementado no Centro de Referência Nacional, que funcionará no Campus Taguatinga do Instituto Federal de Brasília

A II Oficina de Formação de Formadores do Centro de Referência e da Equipe Multidisciplinar do Instituto Federal de Brasília aconteceu do dia 11 ao dia 27 de abril de 2011.
Cabe-nos destacar o caráter de unidade que o programa traz em sua concepção, superando a visão trans e de complementaridade, quando conceitua e exercita simultânea e efetivamente o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, tríade que caracteriza o IFB, no tocante a sua oferta e formação docente esperada.
“Mulheres Mil” é campo aberto para as três vertentes. Trata-se de ensino pela construção do conhecimento e formação de pessoas que encerra; de extensão, por transpor o que se entende como ensino regular; pesquisa, por suscitar o inusitado. Esses três campos não se excluem; interagem em processo contínuo de descoberta das potencialidades e tomadas de consciência, tanto do ponto de vista da instituição quanto do ponto de vista das próprias mulheres, as quais se envolvem em trabalho permanente de autoconhecimento, de resgate de si mesmas, trazendo à tona aprendizados adormecidos ou, simplesmente, descobrindo-se capazes.
Em se tratando da formação docente, tudo faz sentido em Mulheres Mil, tendo em vista a diversidade da faixa etária envolvida no processo de aprendizagem. É a prática na teoria; é a teoria na prática. Podemos destacar, por exemplo, a importância que tem para o Instituto, neste momento, a formação de professores em Proeja – Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, considerando “Mulheres Mil” acolher mulheres jovens e adultas, incluindo a idosa, e a premissa de que a construção do conhecimento não é delimitada, tampouco está circunscrita à criança e ao adolescente.
Por isso mesmo o tempo todo o programa apresenta a avaliação, o diagnóstico e a intervenção, como mecanismos pontuais e contextuados, em processo contínuo de crescimento e de inclusão.
Exatamente por partir de um ponto, que é a pessoa – única –, que se revê o tempo todo, porém sem retornar ao ponto de partida, e em movimento ascendente, se fôssemos materializar o processo e descrevê-lo, metaforicamente, sugeriríamos a figura da espiral.
PREN
PREX
PRPI

quinta-feira, 19 de maio de 2011

NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS


Virley Santos

Em 2003, a Lei de Diretrizes e Base da Educação – LDB, nº 9.394 foi alterada nos seus artigos 26A e 79B. Estas alterações trazem para o campo da educação a temática étnico-racial para dentro da Escola.
Mesmo sendo promulgada em 2003, a lei ainda não é cumprida na grande maioria dos estabelecimentos de ensino do País. Há implicações do ponto de vista metodológico e pedagógico, além da desinformação de grande parte dos educadores.
Para o Movimento Negro, representa o reconhecimento do elemento negro na construção deste País, a valorização de sua cultura e a possibilidade de construção positiva de sua identidade e, por consequência, a elevação de sua auto estima.
Do ponto de vista legal ,representa o reconhecimento ao direito de ter também a sua história incluída no currículo escolar, o acesso e permanência às politicas publicas de educação, trabalho e educação para a convivência.
Nesta direção, o Instituto Federal de Brasília- IFB – através da Pró-Reitoria de Extensão – PREX, inicia o processo de criação do seu Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros juntando-se, assim, aos outros Institutos que já vem desenvolvendo atividades sobre a temática.
Com esta ação, o Instituto Federal de Educação de Brasília cumpre o seu papel social na construção de cidadãos e cidadãs preparados não só para o mundo do trabalho mas cidadãos e cidadãs conscientes do seu papel na sociedade e plenos e plenas de cidadania.